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Padre Camilo destaca o exemplo de defesa da verdade feito por São João Nepomuceno

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 16 de mai.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral

Quadro de Szymon Czechowicz retrata martírio de São João Nepomuceno
Quadro de Szymon Czechowicz retrata martírio de São João Nepomuceno



O santo que viveu no século 14, respeitou até o fim as normas da vocação religiosa e foi atirado de uma ponte no Rio Moldávia, em Praga, por ordem do imperador.


Em São João Nepomuceno, na Zona da Mata, o padroeiro será celebrado nesta sexta, com uma procissão saindo do Museu Municipal às 18h, em direção à Igreja Matriz, seguida de Missa solene.


Em 2022, ao receber a Comunidade do Pontifício Colégio Nepomuceno, de Roma, destinado a sacerdotes de nacionalidade tcheca, o Papa Francisco fez um convite para todos serem construtores de pontes inspirados no Padroeiro São João Nepomuceno


“Uma forma apropriada de honrar sua memória é então tentar, na vida concreta, construir pontes onde há divisões, distâncias, incompreensões. (...)“não pode ser feito sem a oração. As pontes são construídas a partir da oração, a partir da oração de intercessão: dia após dia, batendo insistentemente no coração de Cristo, são lançados os fundamentos para que duas margens distantes e hostis possam se comunicar novamente”.

Este é o tema do editorial com Padre Camilo




Conheça a história de São João Nepomuceno

João nasceu em Nepomuk, na República Tcheca no século, cidade que se tornou parte do nome dele "Nepomuceno". Ele foi um intelectual - graduou-se em Direito Canônico, em Pádua, no ano 1387 - mas não usava a vocação para fazer carreira.


Foi pároco, brilhante pregador e exerceu vários encargos eclesiásticos e foi nomeado canônico da Catedral de São Víctor.


Em 1393, foi escolhido pelo arcebispo de Praga para ser Vigário geral. Foi quando começaram as desavenças com o rei Wenceslau IV – e há duas versões sobre o martírio dele.


Na primeira, o monarca queria colocar alguém no comando do mosteiro de Kladruby, após a morte do abade. João lutou e conseguiu a eleição de um novo abade. O rei mandou prender João e outras três personalidades da Igreja. Diante das torturas, os outros cederam, mas João resistiu. Então, Venceslau mandou executá-lo.


A segunda história ficou conhecida quando a esposa de Wenceslau, a rainha Joana da Baviera, narrou que São João Nepomuceno foi confessor dela. A rainha era uma mulher de fé que ava o comportamento inadequado do marido. No entanto, o rei suspeitou que era traído e tentou forçar São João Nepomuceno a revelar as confissões da Rainha. O sacerdote se opôs, mesmo sob intimidações e ameaças.


As duas histórias tem o mesmo final: na noite de 20 de março de 1393, o sacerdote foi levado acorrentado até o rio Moldava, e jogado da ponte do rio adentro.


A ideia era que ele desaparecesse, mas não funcionou, porque no dia seguinte, o corpo de João foi encontrado às margens do rio, circundado por uma luz extraordinária.


Até hoje, entre o sexto e o sétimo pilar ao longo do rio há uma cruz, que recorda o sacrifício de um padre humilde e corajoso, lembrado como o mártir do sigilo sacramental.


© Criado por Elias Arruda.  Todos os direitos reservados à Rádio Catedral - FM .

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